Em 27 de Maio de 2016 a equipa do Projecto TytoTagus visitou o EVOA com o objectivo de anilhar os juvenis de coruja-das-torres da caixa-ninho localizada na cobertura do Centro de Interpretação, instalada em 2014 foi ocupada pela primeira no mesmo ano.

Em 2016 foram produzidos 4 juvenis que, à data da anilhagem, apresentavam robustez física e experiência de voo. Após a visita, os juvenis dispersaram e os progenitores iniciaram uma segunda postura. Durante a época de reprodução, os visitantes do EVOA têm a possibilidade de observar em tempo real o interior da caixa-ninho através de uma câmara de vídeo.

O LabOr e o EVOA têm colaborado em várias iniciativas, sobretudo através de saídas de campo nocturnas no âmbito de actividades do EVOA e também do ICAAM, nomeadamente a acção Ciência Viva no Verão “Antenas no ar: como seguir as corujas”. Integrado na Companhia das Lezírias (CL), o EVOA opera na área do Turismo de Natureza e tem como motivação principal a conservação da avifauna do Estuário do Tejo e da Lezíria de Vila Franca de Xira, enquadrada nos habitats naturais e agrícolas de que depende.

A CL apoia o Projecto TytoTagus desde 2007, tendo inclusivamente assumido a coruja-das-torres como uma das suas imagens de marca. Num período em que a espécie apresenta uma tendência populacional negativa em Portugal (e também em Espanha), as séries temporais de dados ecológicos assumem grande importância para a sua conservação.